Festa Literária internacional Capixaba
Dias 10, 11 e 12 OUT. 2025
flinc - Dias 10, 11 e 12 OUT. 2025

1ª Flinc: chegamos e queremos ficar!
Flinc
Orgulhosamente capixaba, a Flinc é uma experiência que celebra o encontro das letras e das pessoas.

Entre os dias 10 e 12 de outubro, o Espírito Santo começou a escrever uma história que mistura encantamento, reflexão e celebração das letras. No Parque Cultural Casa do Governador, em Vila Velha, foi onde tudo aconteceu. A Flinc, um evento totalmente gratuito mostrou o poder da literatura em reunir pessoas, ideias e experiências.
Com a curadoria de Isabella Baltazar, a Flinc 2025 trouxe mais de 70 atrações em aproximadamente 30 horas de programação. Entre escritores, ilustradores, editores, artistas e educadores, estiveram nomes como Pepetela (Angola), Padre Júlio Lancellotti (SP), e Suely Bispo (ES), que dividiram o palco com autores como Bernadette Lyra (ES) e Monique Malcher (PA), reforçando o compromisso do evento em convidar, para o diálogo, pessoas de diversos lugares do Brasil e do mundo.
Foram três dias de programação intensa para todas as idades, como debates, oficinas, lançamentos de livros, shows, contação de histórias – sempre com a literatura em perspectiva com outras linguagens artísticas.

Um cenário que inspira
O Parque Cultural Casa do Governador foi o cenário perfeito para nossa estreia. Entre o verde da Mata Atlântica, vista para o mar e esculturas de arte, a Flinc convidou o público a viver a literatura como experiência sensorial e compartilhada.
Ali, as palavras não estavam apenas nos livros: estavam também nas rodas de conversas, nas oficinas, nos sorrisos e experiências coletivas sob o sol e na troca entre autores e leitores.

Flinquinha: para uma nova geração de leitores e autores
A Flinquinha é a programação da Flinc dedicada especialmente às crianças. Para celebrar também o dia delas (12 de outubro), nosso evento trouxe oficinas, contações de histórias e experiências lúdicas que ajudaram a despertar a imaginação e o gosto pela leitura. O ponto alto da programação ficou com a Orquestra Sinfônica do Espírito Santo, que preparou um espetáculo especial para o dia e tocou músicas de filmes clássicos infantis.

A Flinquinha reforça um dos propósitos centrais da Flinc: democratização e ampliação do acesso ao livro e à leitura, através da formação de novos leitores e aproximação da literatura das escolas, das famílias e das comunidades.


Mais pluralidade
A Flinc também se destacou pela diversidade de vozes trazidas na programação, que valorizou a presença de mulheres, autorias negras, indígenas e representantes de diferentes territórios do Espírito Santo e do Brasil.
Essa pluralidade não é apenas simbólica, ela reafirma que a literatura é um espaço de diálogo, inclusão e transformação possível.

Um marco cultural
Com cerca de 12 mil visitantes, a Flinc 2025 mostrou que a literatura capixaba tem força, público e voz — e que o Espírito Santo pode, sim, estar no mapa das grandes feiras literárias do país.
A homenagem à atriz e dramaturga Vera Viana foi um dos momentos mais emocionantes da programação, reconhecendo sua contribuição para o teatro e a cultura capixaba. Esse legado segue vivo nas próximas edições com a Comenda Vera Viana, que será entregue a pessoas e iniciativas de destaque na cultura capixaba, sobretudo as voltadas para as letras. Neste 2025, a comenda foi entregue a Ester Abreu, presidenta da Academia Espírito-Santense de Letras.
Assista:

A Flinc agora é parte importante da cultura capixaba, porque:
- Se une ao mercado editorial capixaba e colabora na visibilidade a autores locais;
- Aproxima a literatura de novas gerações, com ações educativas e acessíveis;
- Conecta arte, meio ambiente e comunidade em um formato inspirador;
- Mostra que o livro pode (e deve) ocupar espaços públicos e ser celebrada.
A Flinc nasceu grande (e com alma)
Muito além do que uma feira de livros, a Flinc foi um movimento de troca de encontro, afeto e cultura que deseja crescer e inspirar novas edições.
Se 2025 foi o ano da estreia, o que vem a seguir é a consolidação de um sonho: ver o Espírito Santo cada vez mais presente nas páginas, no imaginário e na agenda dos capixabas.

